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17.06.15 às 10:52

Engenheiros de Stanford atestam que EUA podem ter 100% de energia limpa

As principais barreiras são sociais, políticas e consistem em fazer as indústrias mudarem, segundo professor que lidera o estudo                         Foto: Produção de energia eólica – Creative Commons/Mr Nixter   Os Estados Unidos são atualmente o segundo maior poluidor mundial (atrás apenas da China), […]

As principais barreiras são sociais, políticas e consistem em fazer as indústrias mudarem, segundo professor que lidera o estudo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Produção de energia eólica – Creative Commons/Mr Nixter

 

Os Estados Unidos são atualmente o segundo maior poluidor mundial (atrás apenas da China), fruto do ritmo industrial acelerado e do consumo desenfreado de combustíveis fósseis. Contudo, o país pode vir a utilizar 100% de energia renovável até 2050, segundo garante um plano de engenheiros da Universidade de Stanford, liderados pelo professor Mark Z. Jacobson.

O plano é extremamente ousado, mas o grupo acredita que a mudança completa da forma como a energia é gerada no país não só contribuiria para combater o aquecimento global, como também criaria novos empregos e ajudaria a estabilizar os preços da energia.

Os engenheiros elaboraram, então, uma longa análise sobre cada um dos 50 Estados norte-americanos, a qual considera a demanda atual por energia e projeta a demanda futura nos setores residencial, industrial, comercial e de transporte. Foram observados ainda os métodos de captação de energia limpa ideais para cada lugar e levadas em conta as tecnologias atuais.

O resultado desta extensa pesquisa, que foi publicada na edição on-line da revista Energy and Environmental Sciences, é um guia que prova ser possível tornar as fontes de energia dos EUA totalmente limpas em 35 anos e que fornece todos os passos necessários para tamanha meta. "As principais barreiras são sociais, políticas e consistem em fazer as indústrias mudarem. Ao mostrar que [a mudança] é tecnologicamente e economicamente possível, este estudo poderia reduzir essas barreiras e dar início à transformação em larga escala", afirma Jacobson ao Phys.org.

[Leia o artigo completo da equipe de Stanford (em inglês)]

Reportagem publicada originalmente no site EcoD

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