Em 25 de março, a Agência Brasil publicou a matéria Produção de alimentos e até de celular pode reduzir reservas de água, alerta ONG, que foi reproduzida por diversos veículos de comunicação em todo o Brasil. O texto teve como referência um release divulgado pelo Instituto Akatu para lembrar o Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março.
A matéria trata da água invisível, desconhecida da maioria das pessoas, e que é utilizada em processos como a produção de alimentos e até de celulares, e que pode reduzir ainda mais as reservas hídricas em tempos de crise de abastecimento. Cada pessoa consome diariamente de 2 mil a 5 mil litros de água invisível usada na produção de alimentos, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Para chegar a esse volume, os pesquisadores analisaram toda a cadeia de produção de bens de consumo.
Uma única maçã, por exemplo, consome 125 litros de água para ser produzida, segundo a Waterfootprint, rede multidisciplinar de pesquisadores e empresas que estudam o consumo de água nos processos produtivos. A pecuária também é responsável por um alto consumo de água. “Para cada quilo de carne bovina, são gastos mais de 15 mil litros de água. Essa quantidade se refere à água e alimentação utilizadas para o gado até que ele atinja a maturidade e também a tudo que é gasto no processo do frigorífico, como limpeza e resfriamento do ambiente”, informa o Instituto Akatu, organização não governamental que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente. O texto também traz a quantidade de água invisível para produzir uma calça jeans e smartphone e mostra algumas dicas para que o consumidor economize água.
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