Comentário Akatu: a cultura da mobilidade individual e o uso excessivo de automóveis pioram a qualidade de vida da população, especialmente nas grandes cidades, além de serem os principais responsáveis pela poluição do ar e pelo aquecimento global, além de ser fonte de poluição sonora e de desperdício de tempo em congestionamentos. Mas modalidades alternativas de transporte como a bicicleta começam a representar parcela importante dos deslocamentos urbanos, como destaca a notícia a seguir. E priorizar essas modalidades é uma contribuição importante para alcançar uma solução realmente sustentável e de longo prazo.
Cem quilômetros totalmente livres de carros. Essa vai ser a extensão da Radler B-1, quando estiver totalmente concluída. Até lá, porém, os ciclistas já podem usufruir dos primeiros cinco quilômetros, inaugurados no começo do mês.
Além das faixas asfaltadas, a Radler B-1 tem iluminação própria, barreira de proteção e não possui cruzamentos – passagens elevadas e pontes são utilizadas a fim de evitar possíveis acidentes e garantir a segurança dos ciclistas.
Os responsáveis pelo projeto, do grupo de desenvolvimento RVR, acreditam que a infraestrutura beneficiará cerca de dois milhões de pessoas e poderá tirar das estradas alemãs até 50 mil carros por dia. Quando estiver pronta, a rodovia exclusiva para ciclistas vai ligar as cidades de Duisburg e Hamm, passando por universidades e outros oito municípios no caminho.
A pista onde a super ciclovia está sendo construída, a autoestrada A40, já vinha sido fechada há três anos para os carros nos finais de semana. A experiência positiva serviu para mostrar a viabilidade e a necessidade da nova infraestrutura.
Ao total, o custo da obra deve ser de 180 milhões de euros – valor que ainda não está garantido, mas deve vir de fundos das províncias e municípios por onde a ciclovia vai passar.
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