Organizar os temperos evita que eles sejam esquecidos no fundo da despensa ou da geladeira. Veja as dicas a seguir para preservá-los e aproveitá-los nos seus pratos para dar aquele sabor especial:
– Temperos secos e especiarias: mantenha-os em potes de vidro bem vedados e não se esqueça de etiquetar tudo com o nome e os prazos de validade. E não precisa sair correndo e comprar um estoque desses recipientes. Guarde e lave bem potes de papinha para bebês, de requeijão ou de geleia. Eles são perfeitos para essa finalidade. O cuidado é apenas o de reservá-los para guardar sempre o mesmo tipo de tempero. Mantenha-os longe de umidade (nada de geladeira!) e do fogão. O ideal é um lugar arejado.
– Temperos frescos e ervas: o freezer pode ser um método poderoso para armazená-los. Ervas podem ser congeladas em óleo. Assim você reduz o escurecimento e evita que elas “queimem” muito rápido. Este método de preservação funciona bem para ervas como o alecrim, a sálvia, o tomilho e o orégano. Mas evite-os para conservar folhas como hortelã e manjericão e o limão verbena.
– Sal refinado: a melhor forma de armazenar esse tempero é mantendo-o sempre em ambiente seco. Não guarde na geladeira, pois a umidade pode comprometer a qualidade do produto. Antes de armazenar, despeje todo o pacote em uma forma e levar ao forno para que ele seja levemente torrado. Após esse processo, o produto deve ser armazenado em um pote bem fechado.
– Óleos e azeites: quanto mais “jovem” o azeite ou óleo forem, melhor para o consumo. Muitas de suas propriedades são termo e fotossensíveis – ou seja, oxidam na presença do calor e da luz. É importante não deixá-los próximo ao fogão quando for cozinhar, a fim de evitar que eles aqueçam e percam suas propriedades. Prefira embalagens de vidro mais escuro, que evitam a passagem de luz e preserva os compostos.
– Pimentas: no caso das pimentas em molho ou conserva, verifique cuidadosamente a borda superior dos recipientes, certificando-se de que não exista nenhuma lasca ou quebra aparente. Analise também a parte interna da tampa, evitando utilizá-la caso existam rupturas ou danos à rosca interna. Dessa maneira você garante que sua conserva será fechada a vácuo, garantindo a validade pelo maior período possível. Para pimentas em natura e frescas, basta conservar longe do calor, da luz e da umidade. O ideal é mantê-las em ambientes arejados, como fazemos com as frutas.
– Etiquetagem: opte pela fita crepe, mais fácil de ser trocada quando necessário, e cole as etiquetas no fundo dos potes. Dessa forma, os recipientes ficam mais bonitos e podem ficar à mostra na cozinha. Exibir seu arsenal de sabores e aromas também possibilita saber o que você ainda tem e o que precisa de fato ser reposto.
Fonte: chef Adipe Neto