Comunidades na Europa estão, cada vez mais, investindo em hortas urbanas. Bons exemplos estão em Genebra, na Suíça. O O fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand capturou belas imagens dessas pequenas plantações na Avenida de Crozet (veja foto acima, divulgada no portal Ciclovivo). Além da beleza estética, essas fotografias servem como incentivo para comunidades que desejam ter suas próprios cultivos.
Yann explica, em seu site, que as hortas urbanas começaram a ganhar força na Europa durante o século 19. O físico alemão Moritz Schreber foi o grande responsável por isso, ao incentivar que as cidades tivessem mais áreas verdes para o lazer das famílias. Aos poucos, as pessoas passaram a ter espaços para plantar seus próprios alimentos.
A Suíça está entre os países que mais aderiram ao movimento. O fotógrafo francês estima que, em Genebra, mais de 72% das famílias que moram em áreas urbanas plantam parte de seus alimentos em seu próprio jardim.
Confira a comunidade de Genebra no Google Maps.
Outros movimentos de hortas comunitárias
As hortas comunitárias têm ganhado cada vez mais espaço em todo o mundo. Elas funcionam como fonte de alimento orgânico e também como ferramenta para a integração social. Veja aqui outros três exemplos de países que adotaram esse tipo de cultivo, divulgados no portal Ciclovivo.
– Em Tóquio, no Japão, o projeto Soradofarm, incentiva a criação de jardins e hortas nos telhados das estações de trem e metrô.
– Em Nova York, nos Estados Unidos, as fazendas urbanas surgem como uma das armas para combater a obesidade, um problema que atinge com força a sociedade norte-americana.
– Em São Paulo, os agricultores urbanos transformam espaços públicos em área para o cultivo. Até mesmo a Avenida Paulista, a mais famosa da cidade, já tem uma horta comunitária.
A agricultura urbana – como o exemplo acima – vem demonstrando sua capacidade de fazer parte da solução de vários desafios globais, desde a perda de biodiversidade e a degradação dos solos até a segurança alimentar e a erradicação da fome e da pobreza. Produzir e consumir alimentos saudáveis e acessíveis, e diminuir ao máximo o desperdício são algumas das maneiras mais viáveis de combater a fome, de forma sustentável. É o consumo consciente!
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