O programa Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da unidade da Fibria – empresa produtora de celulose e associada do Instituto Akatu – em Piracicaba, São Paulo, foi contemplada no passado dia 29 de junho com o 12º Prêmio Ambiental do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiental de Piracicaba (Comdema).
Realizado há sete anos, o NEA, inicialmente orientava apenas o público interno da empresa para práticas e atitudes que preservam o meio ambiente. Hoje se estende à comunidade e às escolas da rede pública e com a expansão, mais de sete mil crianças já foram beneficiadas pelo programa.
“Estamos orgulhosos de receber um prêmio tão importante. Trabalhamos há sete anos com este projeto e procuramos sempre oferecer oportunidades à comunidade”, afirma Marcelino Sacchi – gerente geral da Unidade Piracicaba da Fibria.
Para Heloisa Mello, gerente de operações do Instituto Akatu, o reconhecimento de iniciativas das organizações estimulam as boas práticas das empresas. “Quando governos e a sociedade em geral reconheçam essas iniciativas, as empresas se sentem mais estimulados a criar a manter programas como o da Fibria”, avalia. “O consumidor, por sua vez, deve premiar essas empresas na hora da compra, valorizando aquelas que adotam políticas e práticas que ajudam a criar um mundo mais sustentável”, recomenda.
Na unidade da empresa em Piracicaba, o programa funciona dentro das dependências da fábrica. No início da sua implantação, professores e orientadores educacionais foram convidados a dar sugestões para realizar um roteiro de visita monitorada das crianças no ambiente industrial. Os próprios professores sugeriram que participassem crianças da 5ª série, momento em que o “meio ambiente” é assunto prioritário no currículo escolar.
Durante as visitas, as crianças recebem informações sobre a função e a importância do Rio Piracicaba tanto para a indústria – que utiliza sua água na fabricação da celulose – quanto para a manutenção do ecossistema. As florestas nativas e de eucalipto também recebem destaque, assim como todo o processo produtivo de celulose e papel.
Os alunos também fizeram uma parada na Estação de Tratamento de Efluentes e no laboratório de análises, para entender o ciclo que a água faz na fábrica, até ser tratada e devolvida ao rio.
Mesmo com o atendimento às comunidades locais, o programa matem o foco na educação ambiental dos funcionários. Todos os meses acontecem atividades específicas para o público interno como exposições, gincanas, jogos, palestras relacionadas à questão ambiental, doação de mudas, além de ser um espaço onde o funcionário pode entrar e desfrutar do acervo de materiais lá existente.
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