Em sua coluna de março na Folha de S.Paulo, o diretor-presidente do Akatu, Helio Mattar, fala sobre os impactos e as responsabilidade da indústria na proteção e preservação de habitats e ecossistemas, com o objetivo de reverter uma grave crise global da biodiversidade que põe em risco a sobrevivência de várias espécies e a vida no planeta como um todo.
“Para começar, vamos detalhar o problema da “crise da biodiversidade”: estima-se que 23% da área terrestre global está degradada; mais de 85% das zonas úmidas desapareceram desde 1970; 32 milhões de hectares (o equivalente à área do estado do Maranhão) de floresta primária ou em recuperação nos trópicos foram perdidos entre 2010 e 2015; e cerca de 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção.
Estes dados do IPBES (plataforma intergovernamental sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos, em inglês) demonstram a enorme magnitude dos prejuízos das ações humanas para a biodiversidade do planeta ao longo dos anos.
A principal causa dessa crise é a destruição de habitats, que, por sua vez, tem por trás cinco grandes impulsionadores: (1) as mudanças no uso da terra, por exemplo a derrubada de florestas para criação de gado e cultivos; (2) a exploração excessiva de espécies, como na pesca predatória e no comércio de animais selvagens; (3) o aquecimento global levando às mudanças climáticas e a eventos climáticos extremos, como secas e inundações; (4) a poluição, como a associada aos resíduos industriais; e (5) as espécies invasoras , devido, por exemplo, à competição de habitats restantes.”
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