Na busca por integrar cada vez mais a sustentabilidade em suas ações, o Itaú Unibanco lançou posicionamento com uma nova abordagem sobre finanças climáticas, de acordo com as recomendações do Task Force On Climate Related Financial Disclosures (TCFD), que trabalha para medir e responder aos riscos financeiros relacionados às mudanças climáticas em empresas. Desta forma, o banco busca impactar positivamente a sua cadeia de valor, de modo a estimular a transição para uma economia de baixo carbono.
Diante dos impactos das mudanças climáticas, muitos países estão se mobilizando e definindo formas de atuação para cumprir compromissos internacionais na redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE). No Brasil, as metas são: reduzir em 37% as emissões de GEE até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005. Até 2030, a meta é chegar em 43% de redução das emissões de GEE.
A iniciativa da TCFD está focada na divulgação de informações financeiras relacionadas a riscos climáticos e incentiva organizações de diversos setores a avaliarem os riscos climáticos físicos e de transição a que estão expostas, além de propor divulgações financeiras voluntárias e consistentes a fim de garantir maior transparência para que financiadores, seguradoras e investidores tomem melhores decisões de negócios. A partir dessa meta, o TCFD criou suas próprias recomendações.
Em 2017, pouco depois de apresentar suas recomendações finais, o Itaú Unibanco oficializou seu apoio à iniciativa. O tema das mudanças climáticas está inserido em diferentes áreas da empresa como, por exemplo, nas ferramentas de gestão com fornecedores. Além disso, a pegada de carbono da hora de gerente da agência digital é 26% abaixo da agência física em razão da sua maior capacidade de atendimento; o que indica um ganho de eficiência em termos de emissões de GEE pelas agências digitais.
No que diz respeito ao consumo consciente, iniciativas como a do Itaú comprovam que qualquer setor da sociedade pode adotar ações que impactam da melhor forma a sociedade e o meio ambiente. É papel do consumidor investigar as iniciativas de sustentabilidade adotadas pelas empresas para estar ciente dos impactos causados por elas ao longo da cadeia produtiva de seus produtos e serviços. Dessa forma, o consumidor entende que qualquer decisão tomada em seu dia a dia tem relevância nos impactos gerados direta ou indiretamente por aquilo que consome.