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18.08.14 às 11:41

Campanha Olho no Cantareira quer mobilizar população de São Paulo

Objetivo é alertar a população sobre a seriedade do problema e a importância da conservação de nossos recursos hídricos
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Foto: reprodução de tela/video Ipê

 

O clima na região Sudeste continua seco e o nível do Sistema Cantareira atingiu hoje (18/08) a marca de 12,9%. É bom lembrar que já estamos utilizando a reserva técnica, também conhecida como volume morto. A crise hídrica no estado é gravíssima. Em muitas cidades do interior paulista já há racionamento e multa para aqueles que desperdiçam água.

Para alertar a população sobre a seriedade do problema e a importância da conservação de nossos recursos hídricos, o Instituto Ipê (Instituto de Pesquisa Ecológicas) lançou a campanha “Olho no Cantareira.

A iniciativa convida os cidadãos a postar nas redes sociais fotos e vídeos com a hashtag #olhonocantareira para mostrar a situação da falta de água nas cidades atendidas pelas represas Paiva Castro, Atibainha, Cachoeira, Jacareí e Jaguari, além dos rios e córregos que as cercam.

O objetivo da campanha é também estimular a redução do consumo de água, bem como pressionar governantes a agir de forma urgente. Atualmente no Brasil a média de desperdício de água chega a quase 40%. Isso significa que somente 60% da água tratada em empresas de saneamento chega ao seu destino. O restante se perde ao longo do caminho, ou seja, vai parar no ralo.

Entre as soluções apontadas por especialistas para diminuir a perda estão investimentos em melhorias da gestão hídrica pelo poder público e parcerias entre concessionárias públicas de saneamento e empresas privadas de gestão de risco.

O Cantareira, um dos maiores sistemas de abastecimento de água do mundo, é responsável por levar água a milhões de pessoas no estado de São Paulo, além de ser instrumento importante na preservação da biodiversidade das áreas em seu entorno.

As fotos e vídeos postados com a hashtag #olhonocantareira serão compartilhados nas redes sociais e na página do Instituto Ipê.

Texto publicado originalmente no site do Planeta Sustentável

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