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08.08.16 às 0:00

Instituto C&A debate a sustentabilidade na indústria da moda

Crédito: Paulo Leite / Divulgação Instituto C&A O Instituto C&A promoveu um debate sobre a sustentabilidade na indústria da moda para celebrar seus 25 anos de atuação no Brasil. Durante esse período, a organização investiu US$ 125 milhões, que foram usados em apoio a 2 mil projetos sociais, que impactaram 1 milhão de crianças, adolescentes e educadores.   O evento foi promovido no dia 4 de agosto, na Unibes Cultural, e reuniu os especialistas: Fábio Aquino de Albuquerque, agrônomo da Embrapa; Marques Casara, diretor da Papel Social; Mércia Silva, coordenadora do movimento InPacto, pela erradicação do trabalho escravo; e Giuliana Ortega, diretora-executiva do Instituto C&A em uma discussão mediada pela consultora Chiara Gadaleta.   O debate abordou a participação das mulheres na indústria da moda, que correspondem a 75% dos colaboradores do setor, bem como o trabalho análogo ao escravo e o infantil que ainda afeta diversos segmentos, visto que 150 mil brasileiros ainda são submetidas a este tipo de situação.   Os profissionais também falaram sobre a informalidade e a fragmentação da cadeia de fornecimento da indústria da moda. Cerca de 70% dos postos de trabalho do setor estão em micro e pequenas empresas. Em relação às principais matérias-primas […]
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Crédito: Paulo Leite / Divulgação Instituto C&A

O Instituto C&A promoveu um debate sobre a sustentabilidade na indústria da moda para celebrar seus 25 anos de atuação no Brasil. Durante esse período, a organização investiu US$ 125 milhões, que foram usados em apoio a 2 mil projetos sociais, que impactaram 1 milhão de crianças, adolescentes e educadores.

 

O evento foi promovido no dia 4 de agosto, na Unibes Cultural, e reuniu os especialistas: Fábio Aquino de Albuquerque, agrônomo da Embrapa; Marques Casara, diretor da Papel Social; Mércia Silva, coordenadora do movimento InPacto, pela erradicação do trabalho escravo; e Giuliana Ortega, diretora-executiva do Instituto C&A em uma discussão mediada pela consultora Chiara Gadaleta.

 

O debate abordou a participação das mulheres na indústria da moda, que correspondem a 75% dos colaboradores do setor, bem como o trabalho análogo ao escravo e o infantil que ainda afeta diversos segmentos, visto que 150 mil brasileiros ainda são submetidas a este tipo de situação.

 

Os profissionais também falaram sobre a informalidade e a fragmentação da cadeia de fornecimento da indústria da moda. Cerca de 70% dos postos de trabalho do setor estão em micro e pequenas empresas. Em relação às principais matérias-primas utilizadas, os especialistas discorreram sobre o plantio do algodão convencional, que demanda uso excessivo de água, pesticidas e fertilizantes, e os desafios para o aumento do cultivo de algodão orgânico que, apesar de ser social e ambientalmente sustentável, só representa 1% do que é produzido no mundo.

 

No encontro, a diretora-executiva do Instituto C&A destacou que “algumas das estratégias globais do Instituto C&A para transformar a indústria da moda incluem a promoção de uma maior transparência no setor e um olhar especial para a questão de gênero em todos os programas que mantém: Incentivo ao Algodão Sustentável, Melhores Condições de Trabalho e Combate ao Trabalho Forçado e Trabalho Infantil”. “Por acreditarmos que a moda pode ser uma força para o bem, queremos atuar como agentes de transformação do setor, atuando de forma colaborativa com a sociedade civil, demais institutos e fundações, empresas, e entidades setoriais”, finaliza Giuliana.

Silvia Sá, gerente de Educação do Instituto Akatu, compareceu ao evento. O Akatu é parceiro do Instituto C&A na formação de instituições parceiras e de voluntários nos temas do consumo consciente e da sustentabilidade.

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