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29.01.18 às 9:00

6 dicas para colocar em prática o consumo consciente no Carnaval

Saiba como aproveitar o feriado prolongado com alegria e menos impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade

Seja para descansar ou cair na folia, o Carnaval é um dos feriados mais celebrados pelos brasileiros. E quem disse que diversão não combina com consumo consciente? Selecionamos seis dicas simples e práticas para aproveitar esses dias com alegria e sem culpa. Tenha um #CarnavalConsciente!

1. Seja criativo na fantasia
Já escolheu sua fantasia? Você sabia que, para confeccionar uma roupa dessas, diversas matérias-primas, além de água e energia elétrica, são utilizadas em sua produção? O ideal é reutilizá-la, trocá-la com amigos ou reformá-la. Usando a mesma fantasia mais de uma vez, o consumidor dilui ao longo do tempo os impactos negativos ocorridos na produção dos materiais que compõem a vestimenta. Além disso, evita que ela seja jogada fora e, assim, aumente a quantidade de lixo produzido desnecessariamente. E mais: você economizará!

2. Lixo sempre no lixo
Em 2017, durante todo o Carnaval, a Comlurb – empresa de limpeza urbana do Rio de Janeiro – retirou 785 toneladas de lixo das áreas de folia da cidade. Quando a multidão de foliões joga papéis, copos, latinhas, garrafas e outros resíduos nas ruas, todos arcam com as consequências: parte do lixo nas calçadas entope os bueiros, o que leva a enchentes. Nas estradas, os detritos jogados nos acostamentos agridem e colocam em risco o meio ambiente e os animais. Nas praias, o lixo se espalha pela orla, vai parar no mar e, além de contaminar a água e consequentemente fauna e flora que nela vivem, seu recolhimento é muito trabalhoso. O consumidor pode evitar estes impactos se levar consigo um saquinho para guardar seu lixo até encontrar um local apropriado para o descarte.

3. Ou melhor: produza menos lixo
O aumento volume do lixo gera impactos na coleta (que fica sobrecarregada), e no armazenamento nos aterros, além do alto custo para a prefeitura. Portanto, não adianta só descartar o lixo no local correto. É importante também produzir menos resíduos. Bons exemplos são evitar o desperdício de comida e bebida, e não usar itens descartáveis (sempre a melhor opção são as duráveis).

4. Economize água!
O Carnaval é época em que muitas cidades, especialmente as que recebem muitos turistas, enfrentam sérios problemas de abastecimento de água em função do aumento excessivo de consumo. Portanto, se você já é um consumidor consciente de água, redobre os cuidados no feriado. Evite as brincadeiras que implicam desperdício! Também tome banhos curto e aproveite o calor para desligar o chuveiro caso demore ao se ensaboar ou lavar os cabelos.

5. Consciência na estrada
Vai viajar de carro? Na época do Carnaval, o tráfego nas estradas é intenso, por isso, aumenta o risco de acidentes, além de aumentar a emissão de poluentes e de gases de efeito estufa (GEE), causadores do aquecimento global. Por isso, procure se organizar para viajar com o maior número possível de pessoas no carro, diluindo os impactos da viagem. Você pode ainda programar a saída de casa em horários de menos trânsito, reduzindo desta forma o tempo em marcha lenta e a emissão maior de carbono. Outra boa opção é fazer uma vistoria geral no seu carro. Além de ser mais seguro, você consegue reduzir o consumo de combustível do veículo, diminuindo custos e a emissão de poluentes e GEE. Por exemplo, pneus calibrados conforme a recomendação de pressão da montadora e alinhados podem garantir uma economia de até 20% do combustível.

6. Turismo com respeito
Aprender sobre a história, conhecer os costumes, a comida, a música das pessoas que moram no lugar visitado é muito enriquecedor. Assim, o turismo pode ter impactos positivos ao respeitar os costumes dos lugares visitados e prestigiar a cultura e economia locais. E se você for fazer passeios em áreas ambientais, jamais recolha plantas e animais, pois isso pode prejudicar o ecossistema. A melhor recordação que você pode ter é uma linda foto, além de boas histórias para contar.

Imagem: Creative commons/ Evane Manço/Prefeitura de Olinda

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