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27.10.09 às 0:00

Proposta de reconstrução da economia global

Com apoio do Bradesco, a edição brasileira de Plano B 4.0 — Mobilização para salvar a civilização sai quase que simultaneamente à dos Estados Unidos e será distribuída para bibliotecas, escolas, universidades, ONGs e centros de estudo. O livro também está disponível para download gratuito no site da instituição.  Na obra, Lester Brown propõe estratégias coletivas de mudança, baseadas em três principais estratégias: – Estabilizar o clima e a população; – Erradicar a pobreza; – Restaurar os suportes naturais da natureza, como água, solo e ar. E ele alerta: "Não podemos esperar mais. É preciso um esforço conjunto internacional.” Ao ser indagado sobre o que cada um pode fazer, durante o lançamento do livro realizado em São Paulo, no final de outubro, ele aconselha: "Se quer fazer alguma coisa, além de transformar seus próprios hábitos, engaje-se! A participação cívica, pressionando os governantes e legisladores, é urgente. Os tomadores de decisão devem ser conscientizados, não há tempo para educarmos somente as crianças e esperarmos uma década para que elas estejam no comando". Três modelos Para Brown, as mudanças sociais importantes podem ser classificadas em três modelos. Um deles é o da catástrofe, muito apregoado por cientistas, segundo o qual apenas fatos […]
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Com apoio do Bradesco, a edição brasileira de Plano B 4.0 — Mobilização para salvar a civilização sai quase que simultaneamente à dos Estados Unidos e será distribuída para bibliotecas, escolas, universidades, ONGs e centros de estudo. O livro também está disponível para download gratuito no site da instituição. 

Na obra, Lester Brown propõe estratégias coletivas de mudança, baseadas em três principais estratégias:

– Estabilizar o clima e a população;

– Erradicar a pobreza;

– Restaurar os suportes naturais da natureza, como água, solo e ar.

E ele alerta: "Não podemos esperar mais. É preciso um esforço conjunto internacional.”

Ao ser indagado sobre o que cada um pode fazer, durante o lançamento do livro realizado em São Paulo, no final de outubro, ele aconselha: "Se quer fazer alguma coisa, além de transformar seus próprios hábitos, engaje-se! A participação cívica, pressionando os governantes e legisladores, é urgente. Os tomadores de decisão devem ser conscientizados, não há tempo para educarmos somente as crianças e esperarmos uma década para que elas estejam no comando".

Três modelos

Para Brown, as mudanças sociais importantes podem ser classificadas em três modelos. Um deles é o da catástrofe, muito apregoado por cientistas, segundo o qual apenas fatos dramáticos e dolorosos levam uma sociedade a rever suas formas de pensar e agir. O segundo se baseia na noção de que uma sociedade só se transforma depois de um longo período de mudanças graduais de pensamento e atitude. E o terceiro considera que toda mudança eficaz decorre de uma combinação de pressão feita por setores ativistas com o apoio de fortes lideranças políticas.

O último, segundo o autor, é, de longe, o mais interessante, porque permite gerar mudanças com maior agilidade. Em sua defesa, ele lembra o recente enlace entre as pressões dos movimentos populares contra a emissão de carbono e o ideário do presidente Barack Obama, que resultou, entre outras medidas, na suspensão da construção de novas usinas termoelétricas movidas a carvão nos EUA.

Seu plano defende este caminho para conduzir a sociedade a uma nova trajetória de crescimento sustentável na velocidade que a crise atual requer.

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