Desde 2005, diversas empresas, entidades do setor público e da sociedade civil brasileira vêm realizando voluntariamente ações concretas com objetivo de ampliar e fortalecer o ambiente de negócios mais sustentáveis no país. Compromissos com a erradicação do trabalho escravo e da corrupção e o incentivo à exploração responsável de produtos provenientes da Amazônia já foram firmados em forma de pactos entre os diversos setores de atividade econômica.
Ao assinarem esses compromissos, as entidades declaram automaticamente à sociedade que estão dispostas a combater práticas contrárias a um desenvolvimento que seja sustentável, justo e ético.
Clique em cada um dos pactos abaixo para saber mais detalhes e consultar a lista das respectivas empresas signatárias:
Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo
Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção
“Podem aderir aos pactos quaisquer empresas ou entidades, ainda que a princípio elas não reúnam todos os requisitos exigidos por cada pacto”, explica Caio Magri, gerente-executivo de Políticas Públicas do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, entidade ligada à criação dos pactos. “Mas para permanecerem como signatárias elas precisão comprovar periodicamente e por meio de documentos que fizeram progressos no cumprimento das exigências de cada compromisso”, completa.
Segundo Magri, o mais importante é que esses pactos refletem a disposição do empresariado em não ter seus negócios relacionados ao trabalho escravo, à corrupção ou à degradação ambiental. “Essa disponibilidade fica clara a partir do momento em que ninguém é obrigado a assinar nenhum dos documentos, todos o fazem voluntariamente”.
Para Hélio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, “os pactos são mais uma ferramenta que podem ajudar o consumidor a fazer escolhas mais conscientes de consumo, valorizando e comprando preferencialmente de empresas que desenvolvem modelos de gestão mais responsáveis sob o ponto de vista social, econômico e ambiental”.
O Instituto Akatu é signatário e faz parte do Comitê de Acompanhamento dos Pactos da Madeira, Pecuária e Soja. É também signatário do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
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