Um diesel politicamente correto, que faça funcionar ônibus, tratores e outros equipamentos motorizados, assim como o diesel comum, mas sem poluir e gerando empregos na agricultura familiar: essa é a concepção do biodiesel da mamona, desenvolvido pela Tecbio (Tecnologias Bioenergéticas Ltda.), empresa incubada no Parque Tecnológico do Nutec (Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial) -do governo do Ceará.
O projeto, que foi apresentado em Brasília a deputados federais na semana passada, já tem interessados: uma empresa de ônibus do Ceará, a Guanabara, assinou um protocolo de intenções para passar a abastecer uma frota de 6.000 veículos com o óleo derivado da mamona a partir do próximo ano, assim que houver a colheita dos primeiros 10 mil novos hectares de mamona a serem plantados para esse projeto.
Em todo o Nordeste, deverão ser plantados 100 mil novos hectares de mamona em 2004, com o apoio do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra as Secas), para a produção do óleo.
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