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22.03.12 às 11:36

No Dia Mundial da Água, Akatu e Leo Burnett Tailor Made apresentam aplicativo para iPhone

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O Fake Shower é uma ferramenta de conscientização que, de forma muito bem humorada e moderna, permite manter a privacidade entre casais evitando o desperdício de água. Por quê? Porque muita gente liga o chuveiro ou a torneira somente para evitar que o outro não ouça os “sons da natureza” no banheiro. Haja água desperdiçada – água limpa, tratada, cara e escassa.

Pronto, com o Fake Shower a intimidade dos casais está salva e a água também, porque o aplicativo simula no iPhone o barulho do chuveiro aberto ou da torneira. E a pessoa ainda pode escolher o nível de vazão de um chuveiro ou de uma torneira. Ao “fechar” o Fake Shower, o aplicativo informa quantos litros de água foram poupados naquela operação.  E já traduz para o consumidor a dimensão daquele volume economizado comparando a objetos e referências do cotidiano, como um galão d’água, uma banheira, uma piscina, um caminhão-pipa até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

O Fake Shower serve também para o consumidor monitorar seu consumo de água e se motivar a economizar. É possível comparar a água gasta, por exemplo, enquanto se faz a barba com a torneira fechada e o Fake Shower ligado. Ou quando se fecha o chuveiro para se ensaboar, e o Fake Shower permanece ligado. Ou simplesmente ligar o Fake Shower simultaneamente e nas mesmas condições de vazão do chuveiro para ver o gasto de água no final do banho.

A quantidade de água virtual poupada vira um score pessoal, que pode ser compartilhado com todos os usuários do aplicativo. Assim o consumidor consegue ver sua economia pessoal e o impacto agregado da economia de todos. Quanto mais pessoas usarem o Fake Shower, maior será o volume de água poupado.

O aplicativo estará disponível em breve para download na App Store do Brasil. Quer ver mais? Acesse o vídeo explicativo em www.akatu.org.br

Dados da água hoje

•    É lugar comum dizer que a Terra é o planeta água, no entanto, 97,5% da água do planeta é salgada. Se toda a água da Terra coubesse em um balde de 10 litros, a água doce disponível chegaria a apenas 13 gotas. Cerca de 2,5% da água do planeta é água doce, mas a maior parte está aprisionada em aquíferos subterrâneos e geleiras. Só 0,26% da água doce da Terra está disponível em lagos, reservatórios e bacias hidrográficas, mais acessíveis ao homem e a atividades econômicas. Isso significa dizer que apenas 0,0065% da água na Terra é água doce disponível. (Fonte: Unesco)

•    Menos de 1% da água doce do planeta está acessível para consumo, ainda assim, é mais que suficiente para abastecer o planeta, desde que o padrão de uso seja baseado no consumo consciente. Porque a poluição da água hoje é a principal causa da redução dos volumes de água adequada para o consumo, com sérios impactos na vida de cada um, na saúde e nos custos públicos e no meio ambiente. Poluição geralmente causada por descarte inadequado de resíduos industriais, agrícolas e lixo urbano. (Fonte: ONU)

•    Entre os anos de 1900 e 2000, o uso total da água no planeta aumentou dez vezes (de 500 km3/ano para aproximadamente 5.000 km3/ano), enquanto a população aumentou pouco mais de 3,5 vezes, de 1,65 bilhão para 6 bilhões de pessoas em 2000. (Fontes: Unicamp e ONU)

•    Um terço dos alimentos perecíveis que o brasileiro compra vai direto para o lixo levando junto toda a água usada desde a plantação e na cadeia produtiva de transformação e distribuição. (Fonte: Akatu)

•    Se os países conseguirem reduzir à metade as perdas de alimentos – no processo de produção e jogados no lixo após o consumo –, pode-se economizar aproximadamente 1.350 km3 de água. Esse volume equivale, em média, a quatro anos de chuva em toda a Espanha. (Fonte: ONU)

•    No Brasil, a agropecuária aparece disparada como o maior consumidor de água: 81% da água ficam na irrigação e no abastecimento animal; 7%, na indústria e 12%, no abastecimento humano – no campo e nas cidades. Vale destacar que apenas o consumo dos rebanhos animais empata com o consumo dos 190 milhões de brasileiros. (Fonte: Agência Nacional das Águas)

•    No Brasil, 37% da água tratada – limpa, cara e escassa – não chega a casa dos consumidores, fica pelo caminho nas chamadas perdas da rede. O modelo mundial é o Japão, que reduziu suas perdas a 3% da água. Na Sabesp, em São Paulo, as perdas chegam a 25,6%. A concessionária paulista fornece água para 27,1 milhões de pessoas. Não fossem as perdas, poderiam ser abastecidos mais 13,55 milhões de consumidores. A água perdida poderia abastecer toda a Bahia ou quase toda a região Centro-Oeste ou os Estado do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte juntos. (Fontes: Sabesp e Censo 2010)

•    Já somos 7 bilhões de habitantes no planeta, e a expectativa é de chegarmos a 9 bilhões em 2050. Em média, cada pessoa bebe de 2 a 4 litros de água diariamente, mas a maior parte da água que “bebemos” está embutida nos alimentos que comemos. Um quilo de bife, por exemplo, consome 15 mil litros de água do campo à mesa; um de trigo, 1.500 litros. (Fonte: ONU)

•    Se mantivermos nossos padrões atuais de consumo, em 2025, 1,8 bilhão de pessoas (nove Brasis) estarão vivendo em países com escassez de água e dois terços da população mundial poderão estar áreas de absoluto estresse hídrico. (Fonte: ONU)

O que fazer?

Entre outras medidas, consumo consciente. Afinal o consumo de cada um, mesmo individualmente, provoca impactos importantes na vida do próprio consumidor, na sociedade, na economia e no meio ambiente. Nosso desafio é adotar um novo padrão de consumo e de produção que aponte para um futuro mais sustentável. Consulte o portal do Instituto Akatu (www.akatu.org.br) ou seus técnicos sobre o que fazer no dia-a-dia para o consumo consciente de água.

Sobre o Instituto Akatu

Criado em 15 de março de 2001 (Dia Mundial do Consumidor) no âmbito do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, o Akatu é uma organização não governamental sem fins lucrativos que mobiliza a sociedade para o consumo consciente. As atividades do Instituto estão focadas na mudança de comportamento do consumidor em duas frentes de atuação: Educação e Comunicação. A estrutura do trabalho consiste no desenvolvimento de conteúdos, pedagogias, pesquisas, métricas, jogos, dinâmicas e metodologias. Ao longo desses 11 anos de existência, o Akatu trabalhou fortemente na disseminação do conhecimento sobre consumo consciente em diversas ações. Entre as principais estão a coleção de pesquisas sobre o perfil do consumidor, o portal Akatu, o portal Akatu Mirim (voltado para crianças), as campanhas de comunicação em rádio, TV e internet e os projetos de capacitação de colaboradores em empresas. Para o Instituto Akatu, o ato de consumo deve ser um ato de cidadania, por meio do qual qualquer consumidor pode contribuir para um mundo melhor. O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal, a preservação do meio ambiente e o bem-estar da sociedade, refletindo sobre o que consome e prestigiando empresas comprometidas com a responsabilidade social.

 

Mais informações para imprensa
Leo Burnett Tailor Made:
Aline Cerri
aline.cerri@leoburnett.com.br
11 5504-1454

Instituto Akatu:
Thais Coimbra
thais.coimbra@cdn.com.br
11 3643-2954

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