Com a crise hídrica, cresce o número de pessoas que cogitam a possibilidade de perfurar um poço artesiano. A revista Arquitetura & Construção, da Editora Abril, publicou na edição de abril uma reportagem sobre os prós e os contras dos poços artesianos.
A Arquitetura & Construção responde a diversas questões que costumam aparecer quando o assunto é poço artesanal: Quanto vale investir? Quanto custa? Quanto tempo leva? Quem faz o serviço? Por onde começar? Como fazer para ficar dentro da lei? Como faço para assegurar a qualidade da água? Quanto um poço é capaz de suprir?
A gerente de comunicação do Instituto Akatu, Gabriela Yamaguchi, explica que os poços artesianos não devem ser encarados como uma “solução milagrosa” para a crise hídrica. “Furar o terreno não resolverá a situação de São Paulo”, disse Gabriela. “Os poços até ajudam, mas a prioridade vai em direção à utilização racional, à diminuição do gasto. Não há mais volta: precisamos mesmo mudar de vez a maneira como nos relacionamos com nossos recursos naturais.”