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01.07.14 às 11:41

Brasília ganhará 20 pontos de bicicletas compartilhadas até o fim de julho

Com os novos pontos, projeto vai dobrar o número de estações instaladas na cidade
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Foto: Marcelo Camacho/Agência Brasil

 

Comentário Akatu: a cultura da mobilidade individual e o uso excessivo de automóveis pioram a qualidade de vida da população, especialmente nas grandes cidades, além de serem os principais responsáveis pela poluição do ar e pelo aquecimento global, fonte de poluição sonora e de desperdício de tempo em congestionamentos. Mas modalidades alternativas de transporte como a bicicleta começam a representar parcela importante dos deslocamentos urbanos, como destaca a notícia a seguir. Priorizar essas modalidades é uma contribuição importante para alcançar uma solução realmente sustentável e de longo prazo.

Pedalar virou um dos mais novos programas dos brasilienses nos fins de semana. Atualmente com 20 estações de bicicletas compartilhadas, a capital federal ganhará 20 pontos até o fim de julho. De acordo com a Secretaria de Governo do Distrito federal, foram feitas mais de 12 mil viagens por toda a cidade e cerca de 20 mil cadastros no sistema desde a inauguração do projeto, há um mês.

Até quem não tinha tanto o hábito de andar de bicicleta rendeu-se à ideia de passear pela cidade em duas rodas. A empresária Caroline Lima, 27 anos, não é dona de uma bicicleta há mais de 15 anos, mas agora bate ponto nas estações do projeto Bike Brasília quase todo sábado ou domingo.
“Achei superfácil e prático poder alugar a bike por meio de um aplicativo. É interessante pegá-la em um ponto e devolvê-la em outro. Também é uma forma diferente de conhecer Brasília, onde a maioria das pessoas se desloca de carro. Outro ponto positivo do aluguel é não precisar de um local para guardá-la”, disse Caroline.

Para usar a bicicleta, o interessado tem de fazer um cadastro na página da Bike Brasília na internet, informando o número da carteira da identidade, do CPF, do telefone celular e o endereço. Além disso, é preciso pagar uma taxa anual de R$ 10. Na hora de passear, a bike pode ser alugada por meio de aplicativo para iPhone, Android e Windows Phone, ou pelo telefone 4003-9846.

No celular ou na ligação, basta digitar o número da estação onde a bicicleta será retirada e número da posição da bike. Em seguida, basta confirmar a operação e retirar a bicicleta quando uma luz verde acender e um sinal sonoro for emitido. Para devolvê-la, a pessoa tem de encaixá-la em uma posição disponível e verificar se a bicicleta está devidamente travada.

A bicicleta pode ser usada por uma hora. Depois desse período, o ciclista tem de esperar 15 minutos para usá-la novamente, por mais uma hora. Se não fizer essa pausa, terá de pagar R$ 5 por hora excedente.

No último dia 21, dez novos pontos de compartilhamento das bikes foram inaugurados em Brasília: na Rodoviária do Plano Piloto (agora com três estações), no Centro Empresarial Brasil 21, no Setor Bancário Sul, no Setor de Abastecimento Sul, no Setor Comercial Sul (duas estações), no Setor de Rádio e TV Sul e no Setor Comercial Norte, também com duas estações.

Espalhadas em 20 pontos da cidade, as estações de compartilhamento oferecem 200 bicicletas. A expectativa é a de que, até o fim de julho, sejam instaladas mais 20 estações de compartilhamento, com mais 200 bicicletas disponíveis – totalizando 40 estações e 400 bikes.

Nara Loreno, 22 anos, e Carlos Alexandre, 35 anos, tiraram o dia para “passear de camelo” neste sábado (28), mesmo com a ansiedade da partida da Copa do Mundo entre o Brasil e o Chile. “Nem estamos ligando para o jogo. Tínhamos programado pegar as bicicletas para passear há muito tempo e não quisemos desmarcar”, explicou Carlos Alexandre.

Os dois deixaram o carro na Praça do Buriti, sede do governo local, alugaram as bicicletas e foram até a Esplanada dos Ministérios. No trajeto de volta, Nara se queixou de ter de empurrar a bike por causa do pneu dianteiro murcho. “Tirando esse problema, que acredito ser pontual, o sistema é ótimo e funciona. É bem fácil fazer o cadastro e baixar o aplicativo”, comenta Nara.

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O que move o nosso país – Artigo sobre mobilidade de Helio Mattar, diretor presidente do Instituto Akatu

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