Um escritório de arquitetura italiano será responsável pela construção de uma “floresta vertical”, em duas torres em Nanjing, na China.
Ao longo de sua fachada, com área de 6 mil metros quadrados, as Nanjing Green Towers vão receber 1100 árvores de 23 espécies e 2500 samambaias.
O escritório Stefano Boeri já realizou outros projetos semelhantes. De 2009 a 2014, em Milão, na Itália, trabalhou em duas torres residenciais, de 110 e 76 metros de altura, que receberam 900 árvores e mais de 20 mil plantas, numa área de 7 mil metros quadrados.
Segundo os arquitetos, essa “floresta vertical” produz umidade, absorve CO2 e produz oxigênio, além de atrair pássaros e insetos. Também bloqueiam alguns raios solares e poluição acústica e atmosférica, protegendo as pessoas que estão dentro dos prédios.
A estimativa dos arquitetos é que as torres de Nanjing sejam capazes de absorver 25 toneladas de CO2 por ano e de produzir 60 quilos de oxigênio por dia.
A torre mais alta, de 200 metros de altura, receberá escritórios do 8º ao 35º andar, além de um museu, uma escola de arquitetura e um clube na cobertura. A segunda torre, de 108 metros de altura, sediará um hotel Hyatt, com 247 quartos, com uma piscina. Haverá também lojas, um mercado, restaurantes e salas de conferências e exposições. O projeto está programado para ficar pronto no fim de 2018.
Os chamados “jardins verticais” amenizam o problema das “ilhas de calor”. Por causa do excesso de concreto e asfalto, as cidades têm temperatura mais elevada e umidade relativa mais baixa – o que favorece tempestades e diminui o bem-estar das populações. Governo, empresas e pessoas devem apoiar os projetos de “jardins verticais”, para que essa vegetação contribua para reduzir o problema das “ilhas de calor”.
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