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15.07.14 às 0:00

Faber-Castell tem novo projeto de reflorestamento na Colômbia

Empresa traz novas perspectiva para agricultores locais que cuidam das árvores e se beneficiam da venda de madeira
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A Faber-Castell comemora o Dia de Proteção às Florestas, 17 de julho, com um novo projeto de reflorestamento na Colômbia. Junto ao Estado e apoiadores da iniciativa privada, a empresa abraçou a luta contra a erosão que avança no norte rural do país. Com o projeto, agricultores locais vêm se beneficiando e ajudando florestas inteiras a crescerem em suas terras antes estéreis.

Cerca de 51 agricultores trabalham na plantação e cultivo de 2.000 hectares de ecoflorestas de Gmelina arborea, vulgarmente conhecida como “Melina”para a Faber-Castell no norte da Colômbia, com o objetivo de oferecer matéria-prima para a produção da empresa. Para isso, os agricultores forneceram parte de suas terras – que já haviam sido usadas principalmente para pastagem de gado. Em troca do cuidado com as árvores, os agricultores se beneficiam com parte das receitas de venda da madeira. A empresa prevê a ampliação da área de florestas para 3.000 mil hectares, número capaz de suprir toda a demanda de produção do processamento de madeira da empresa no Brasil, na Indonésia e na sede alemã em Stein, em médio prazo. A empresa também acaba de inaugurar na região uma serraria, para dar suporte ao trabalho feito pelos agricultores.

O projeto florestal faz parte de um programa de reestruturação em larga escala nos municípios ao longo do Rio Magdalena, que foram seriamente afetados pelo excesso de pastoreio e a erosão natural do solo. O projeto não visa apenas salvar a região ecologicamente (que ainda é atingida por inundações e perdas de colheitas), mas também estabilizar economicamente e politicamente estes municípios.

Redução Certificada de Emissões

Além do desenvolvimento local, o projeto florestal ganhou um alto reconhecimento a nível global: Em 2012, a ONU concedeu ao projeto o “Mecanismo de Desenvolvimento Limpo” (MDL) para projetos ambientalmente compatíveis. Com esta certificação, a Faber-Castell  está autorizada a vender certificados de redução de emissões de suas florestas, como prevê o Protocolo de Kyoto para a redução das emissões de dióxido de carbono no planeta. Estima-se que a quantidade de emissões chega a 33.500 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que levará ao aquecimento global de pelo menos 6 graus Celsius em longo prazo – com consequências desastrosas para o planeta.

No Brasil, a Faber-Castell já iniciou o reflorestamento de 10 mil hectares de floresta de pinheiros para abastecer sua principal e maior fábrica de lápis de madeira no mundo, situada em São Carlos, interior de São Paulo, e que tem uma capacidade de produção de 2 bilhões de lápis de madeira por ano. Toda a madeira, bem como a unidade de produção da empresa, recebeu a certificação de Cadeia de Custódia (CoC) – selo de qualidade emitido pelo Forest Stewardship Council (FSC).

No Brasil, o projeto florestal que a Faber-Castell iniciou é referência no segmento. Há 23 anos a empresa começou a cultivar árvores nas áreas antes improdutivas e já devastadas por antigas pastagens na região de Prata, MG. As florestas manejadas pela empresa fazem do grupo uma das poucas corporações que não apenas neutralizou seu balanço de CO2, mas que absorve muito mais dióxido de carbono do que produz.

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