No dia 22 de maio, o jornal Folha de S. paulo publicou em seu site um artigo do diretor-presidente do instituto Akatu, Helio Mattar sobre os perigos de demonizar de forma absoluta o plástico.
“A razão para o plástico estar tão presente na vida contemporânea é pelas suas características positivas, pois é um material versátil, higiênico, moldável, flexível, barato, durável e resistente, que pode ser usado em um número enorme de aplicações. Como exemplo, a água melhora de qualidade quando o plástico é adotado nas tubulações; diminuem as doenças propagadas nos hospitais pelo uso de acessórios plásticos, alguns deles descartáveis; e os alimentos são preservados melhor e mais longamente pelo uso de embalagens plásticas. Na verdade, caso o plástico usado nos produtos de consumo e nas embalagens fosse substituído por um conjunto de materiais que desempenhem a mesma função (como o vidro, o alumínio, o papelão, entre outros), os custos ambientais anuais aumentariam de US$ 139 bilhões para US$ 533 bilhões, segundo estudo da Trucost“, explica Mattar.
“Uma das consequências negativas mais apontadas é que cerca de 8 milhões de toneladas de plásticos são despejados nos oceanos a cada ano, segundo estudo publicado em 2015 por pesquisadores da Universidade da Georgia – o que equivale a despejar nos mares o conteúdo de um caminhão de lixo por minuto! Mas isso quer dizer que se deve demonizar o plástico? Não. Isso quer dizer que se deve dar preferência ao uso do plástico onde as suas melhores qualidades são aproveitadas e evitar o seu uso em produtos descartáveis desnecessários, tais como a sacola descartável, que pode ser substituída por uma sacola durável; os canudos plásticos de uso único, que podem perfeitamente não ser usados a não ser em um pequeno punhado de situações; e os talheres plásticos descartáveis que podem ser substituídos pelos tradicionais de metal, a não ser para umas poucas utilizações específicas”.
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