O Instituto Akatu assinou a carta aberta ao Governo Estadual de São Paulo, que pede maior transparência nas questões relativas à água. O documento foi elaborado pelo Instituto Ethos, Instituto Socioambiental e Rede Nossa São Paulo.
As organizações da sociedade civil defendem a necessidade de manter a sociedade informada sobre a real condições dos reservatórios que atendem São Paulo e a adoção de medidas que o momento exige, por mais impopulares que possam ser. “As respostas do governo estadual e da Sabesp não têm sido suficientes para esclarecer a população paulistana e demonstrar que as autoridades estão conscientes da gravidade da situação”, diz o texto da carta aberta.
O documento indica algumas questões que devem ser respondidas pelo governo de São Paulo para esclarecer a população:
- Qual o impacto do uso do volume morto na qualidade da água e na saúde pública?
- A solução de usar a capacidade de outros sistemas pode dar conta das necessidades de todos aqueles que dependem das bacias que serão interligadas? E por quanto tempo?
- Caso o regime de chuvas do próximo verão seja semelhante ao do verão passado, existe algum plano de emergência para a cidade? Esse plano, se existir, não deveria começar a ser adotado desde agora?
As organizações da sociedade civil também sugerem a criação de uma comissão formada por representantes da academia, das empresas, da sociedade civil e das secretarias do governo para discutir as ações de curto, médio e longo prazos, bem como planos estratégicos que previnam situações semelhantes no futuro.
Veja a carta aberta “Por maior transparência na questão da água” na íntegra.
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