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O Voz da Comunidade realizou um #FalaJovem Especial sobre o tema água com a cantora Preta Gil e a gerente de comunicação do Instituto Akatu, Gabriela Yamaguchi, no Educap – Espaço Democrático de União, Convivência, Aprendizagem e Prevenção, do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, no dia 24 de novembro. O evento teve a intermediação de Rene Silva e contou com cerca de 50 moradores da comunidade. O patrocínio foi do Projeto Sunlight da Unilever.
O foco principal do encontro foi entender a crise hídrica e buscar soluções para enfrentá-la, especialmente no Rio de Janeiro. O que os moradores cariocas poderiam fazer, no dia a dia, para ter um consumo mais inteligente de água? “Será que vai adiantar fazer alguma economia de água? Eu vou mudar meu jeito de lavar a louça, de lavar minha roupa, de beber água na escola, de fazer a comida de um jeito diferente. Será que se eu fizer tudo isso vai fazer a mínima diferença nesse tantão de água que está faltando, nessa secura toda que está enorme? Sim! Faz muita diferença!”, diz Gabriela, que enfatiza a importância da mudança de pequenos hábitos de consumo.
Preta Gil deu vários exemplos de atitudes que adotou sobre o consumo racional da água: “Tomo banhos rápidos e, ao me ensaboar, fecho o registro. Ao escovar os dentes, também fecho a torneira. Para a limpeza do quintal, troquei a mangueira pela vassoura. Uso o regador para molhar as plantas e opto por fazer de manhã ou à noite, quando a evaporação da água é menor”. Ela disse que sempre se preocupou com isso, pois seus pais a ensinaram a ter uma atitude de responsabilidade com relação à água. “Depois que meu filho, Francisco, nasceu, eu fiquei ainda mais ligada nesses assuntos, mais preocupada com o mundo que meu filho e meus netos irão viver”.
Além do uso consciente de água, Gabriela falou também sobre as escolhas de produtos de limpeza que podem contribuir para a economia de água. “Hoje em dia há vários produtos que a gente usa para cuidar da nossa casa (sabão, detergente, amaciante) que têm soluções tecnológicas mais sustentáveis”. Ela exemplificou: “Um detergente líquido concentrado gasta 34% menos água que detergentes comuns. Em um ano, essa economia chega a 12,6 milhões de litros de água. Toda essa água economizada encheria 1.260 caminhões-pipa ou abasteceria 1.200 famílias médias brasileiras de água por um mês”.
Os moradores também participaram do bate-papo e levantaram várias dúvidas sobre o tema, como desperdício, captação de água da chuva, veiculação da crise hídrica na mídia, o abastecimento vindo do rio Paraíba do Sul, a despoluição da Baía da Guanabara, a manutenção de nascentes na zona norte do Rio etc.
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