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28.08.15 às 15:21

10 dicas de gastronomia consciente para viajantes

As escolhas alimentares de um viajante podem influenciar de maneira positiva ou negativa a comunidade e economia locais
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 Crédito da foto: Creative Commons/David Sim

 

Está difícil decidir qual restaurante você quer conhecer na sua viagem? Para ajudar no roteiro, é importante saber que cada escolha da alimentação de um viajante pode influenciar de maneira positiva ou negativa a comunidade e a economia locais, além do meio ambiente. Acredite: até o prato que você escolhe pode fazer diferença. Tudo depende de onde vem o alimento usado na preparação da comida, como ela é produzida e por quem ela é cultivada. Conheça aqui a gastronomia consciente. E veja como um almoço, além de trazer novas experiências para o paladar, pode contribuir tanto para o bem-estar dos viajantes quanto do seu destino de viagem.

1.    Que tal incluir na sua viagem a visita a uma feira de rua local? É a melhor maneira de conhecer os ingredientes e os produtores da região. Muitas vezes os produtos da terra são tão inusitados que só a feira já é uma atração por si só. E a conversa com os feirantes poderá ser reveladora de como vive e o que pensa a população local.

2.    Por que só almoçar ou jantar nas grandes cadeias de restaurantes, escolhendo pratos que você já conhece, se você pode provar os sabores locais? Procure se informar, no hotel ou nos postos turísticos, quais são os restaurantes de comida regional mais recomendados. Além de conhecer novos sabores e novos ingredientes, será, também, uma forma de incentivar o comércio e a população local. E bons papos com as pessoas que trabalham nos restaurantes são boas maneiras de conhecer mais sobre o local que você está visitando. E quem sabe, até mesmo, trazer uma nova receita para casa…

3.    Indague sobre os ingredientes usados nos restaurantes e sobre onde são cultivados. O ideal é que sejam de produtores locais, pois assim se incentiva a economia local e não se transporta produtos por longas distâncias, desta forma reduzindo a emissão de gases de efeito estufa pelos caminhões que trazem as matérias primas do campo e ajudando a combater as mudanças climáticas.

4.    Alguns destinos oferecem circuitos gastronômicos aos turistas.  Eles incluem visitas a centros de produção, como sítios e fazendas, conversas com os agricultores e refeições em restaurantes de cozinha regional. É uma forma de você contribuir para a economia local e ajudar a preservar a identidade cultural daquela comunidade.

5.    Pergunte se o restaurante faz aproveitamento integral dos ingredientes utilizados na preparação das refeições. É uma prática cada vez mais comum, entre os chefs conscientes, incluir nas receitas partes dos alimentos que normalmente seriam descartadas, criando pratos saborosos com os talos, cascas e sementes, muito usadas, por exemplo, na gastronomia regional do Japão. Você pode descobrir novos sabores e pedir a receita para fazer em casa, desta forma evitando o desperdício! Aliás, você sabia que, se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o maior país consumidor de água (mais do que a China ou a Índia) e seria o terceiro maior país?

6.    Alguns chefs adoram montar menus privilegiando os produtos de uma determinada estação. Ingredientes sazonais não só costumam ser mais saborosos como também mais saudáveis, pois dependem muito menos de aditivos químicos que viabilizam serem cultivados fora de sua época normal. Descubra os restaurantes que oferecem cardápios que usam esses ingredientes e vá conhecê-los!

7.    Tente descobrir quais são os produtos alimentícios artesanais mais característicos da comunidade que você está visitando. Queijos, doces, geleias, frutas, vinhos – procure comprá-los diretamente da mão dos produtores, que se beneficiam ainda mais dessas vendas. E esses produtos são ótimas lembranças para levar de presente aos amigos e familiares!

8.    Uma forma bacana de estimular a agricultura familiar é buscando restaurantes de comida caseira fora dos grandes centros, que produzem eles próprios os alimentos usados na comida ou compram produtos de cooperativas locais. Ganham as famílias produtoras, por não terem que dividir seus ganhos com intermediários, e ganha você.

9.    Alimentos orgânicos não dependem de agrotóxicos, não deixam pegadas nocivas ao meio ambiente ou na sua saúde, e são em geral produzidos localmente. Como é cada vez mais comum encontrar restaurantes que fazem uso dos orgânicos para preparar os seus pratos, procure conhecer os que existem no destino que você está conhecendo.

10.     Procure saber quais os ingredientes frescos, não congelados, usados no restaurante escolhido por você. Além de terem origem local, não sofrem alterações de sabor no congelamento e não exigem um maior gasto de energia para o congelamento, o que causa a emissão adicional de gases que produzem as mudanças climáticas.

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