O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, data que homenageia Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares, assassinado nesse dia pelas tropas coloniais brasileiras, em 1695. O quilombo foi uma vila fundada por escravos que ficava entre Alagoas e Pernambuco, no final do século 16. Durou cerca de 100 anos e deve ter abrigado entre 25 a 30 mil pessoas.
A ideia da data comemorativa surgu na década de 70, por um grupo de quilombolas no Rio Grande Sul. Em 1978, a data tornou-se nacional, quando foi criado o Movimento Negro Unificado no País. Mas, somente em 2011, é que foi sancionada uma lei federal (12.519), que instituiu o 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra. A adoção do feriado ficou por conta de leis municipais. Hoje 1.047 cidades brasileiras aderiram à efeméride, de acordo com o levantamento feito pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
A data simboliza a valorização da cultura e da história dos afrodescendentes no Brasil. Além disso, serve também como pauta para construir um modelo de desenvolvimento sustentável com igualdade de gênero, raça e etnia. Também promover a inclusão social dos povos negros, combater o racismo, a discriminação e a pobreza; respeitar a diversidade cultural. É um grande momento de reflexão sobre todas essas questões.
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