Crédito: Creative commons/Felipe Lange Borges
No final de outubro, foram realizados testes para avaliação das tecnologias para o tratamento das águas do rio Pinheiros. As atividades foram propostas pela organização Águas Claras e tiveram a coordenação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo. O objetivo foi obter base técnica segura para as discussões sobre as estratégias a serem adotadas para a despoluição do rio. A instituição faz parte da Aliança pela Água – coalizão de organizações da sociedade civil para contribuir com a construção de segurança hídrica em São Paulo – da qual o Instituto Akatu também participa.
Os testes foram feitos em seis canais construídos especialmente para isso pela EMAE ao longo do rio, junto à Usina de Traição, cada um deles com escala, vazão, sedimentos, lodo e água poluída à semelhança do rio.
Segundo o site da Águas Claras, os resultados foram positivos. A instituição chegou à conclusão de que a despoluição dos rios urbanos é possível, mas demanda esforços de inovação da infraestrutura, a quebra de alguns paradigmas do saneamento e o aprimoramento da gestão.
Agora a próxima etapa será a discussão da implantação de unidades descentralizadas de tratamento, que eventualmente mesclem e combinem tecnologias e processos. A instituição pretende criar e desenvolver redes de pessoas e de instituições interessadas e compromissadas com a qualidade das águas, a revitalização de bacias urbanas e a qualidade de vida na metrópole.
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