Comentário Akatu: a transição para um novo modelo de civilização, mais sustentável, tem como um de seus fundamentos justamente um estilo de vida mais saudável, que privilegie alimentos mais nutritivos. Adotar critérios mais conscientes para o consumo dos alimentos, como sua qualidade e origem, por exemplo, pode trazer uma série de benefícios para a saúde, a sociedade e para o meio ambiente, principalmente no caso de crianças e jovens.
A obesidade infantil não é resultado das escolhas de estilo de vida feitas pela criança, afirmou, nesta segunda-feira (22), a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, durante um encontro da Comissão para o Fim da Obesidade Infantil, reunida em Hong Kong.
“A obesidade infantil pode corroer os benefícios que chegam com o progresso social e econômico” lembrou Chan que afirmou também que “a obesidade infantil deve ser aceita como uma ameaça significativa e urgente para a saúde, pois possui relevância em todos os países. Os governos devem assumir a liderança”.
De acordo com a OMS, o número global de crianças e adolescentes obesas ou acima do peso aumentou de 32 milhões em 1990 para 42 milhões em 2013.
Somente na África, o número de crianças obesas ou acima do peso subiu de 4 para 9 milhões durante o mesmo período. Se as tendências atuais continuarem, o número de crianças com excesso de peso em todo o mundo aumentará para 70 milhões até 2025.
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