loader image
30.05.16 às 18:35

Pnuma lança iniciativa para proteger os recifes de corais

Novo relatório da agência da ONU diz que as atividades humanas causaram quase 20% do seu desaparecimento

Comentário Akatu: a ameaça aos recifes de corais é nociva para a vida marinha e, consequentemente, às pessoas. Ao mesmo tempo em que aparece como vítima no final da cadeia alimentar, o homem é causador do problema, pois a poluição, o aumento da temperatura dos oceanos e o turismo predatório danificam os corais. A solução disso passa pelo consumo consciente, que considera importante consumir apenas o necessário, reduz a geração de lixo e se preocupa com o destino final dos resíduos.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, lançou na semana passada (25/5) uma nova iniciativa para proteger os recifes de corais em todo o mundo.

Em Nairóbi, no Quênia, onde está sendo realizada a segunda Assembleia da ONU para o Meio Ambiente, o diretor-executivo da agência, Achim Steiner, afirmou que “os humanos causaram o desaparecimento de quase 20% dos corais”.

Segundo Steiner, “para que a área tenha uma chance de lutar é necessária uma ação precoce e eficaz para combater a mudança climática”.

O Pnuma informou que “houve um branqueamento sem precedentes nas regiões norte e central das Grandes Barreiras de Corais”, localizadas na Austrália. O local é considerado Patrimônio Mundial da Unesco, a agência da ONU para Educação, Ciência e Cultura.

Maldivas e Índia

O branqueamento também foi registrado na região central do Oceano Índico, nas ilhas Maldivas, no Sri Lanka e nas ilhas Laquedivas, na Índia. Nessa última região o problema atingiu 100% dos corais em alguns locais e muitos não vão sobreviver.

O relatório revelou que o branqueamento é uma das principais ameaças aos corais de recifes. Quando o problema ocorre, os corais se tornam mais vulneráveis à erosão e perdem sua estrutura.

O mecanismo de proteção dos corais lançado pelo Pnuma conta com informações ainda da Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos, Noaa, do WWF, do Centro de Ciência Climática das Ilhas do Pacífico e do Serviço Geológico americano.

Leia mais:

Oceanos em 2050 vão ter mais plástico do que peixes

compartilhe
FacebookTwitterLinkedInWhatsAppEmailCopy Link
Veja também