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19.05.16 às 16:25

Food Revolution Day: 15 dicas do Instituto Akatu para uma alimentação saudável

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Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da alimentação saudável, em 20 de maio será realizada a quinta edição do Food Revolution Day, campanha liderada pelo chef e apresentador de TV britânico Jamie Oliver. Como forma de apoiar a campanha e reforçar a importância do tema, o Instituto Akatu preparou 15 dicas para que todos possam realizar atividades para promover a alimentação saudável em seus cotidianos.

O Jamie’s Food Revolution é um movimento permanente que buscar “compartilhar o poder de cozinhar”, disseminando a alimentação saudável e o uso da cozinha como instrumento de transformação social, com foco na educação e engajamento de crianças. “Em um dia do ano, no Food Revolution Day, a proposta é que grupos voluntários se organizem em suas casas, escolas, comunidades e locais de trabalho para compartilhar suas habilidades de cozinha, conhecimentos sobre alimentos, receitas e recursos”, explica Silvia Sá, gerente de Educação do Instituto Akatu.

Neste ano, no dia 20 de maio, serão realizados eventos voluntários em cidades de mais de 115 países, inclusive no Brasil, com objetivo de conscientizar a população da importância da alimentação saudável. A iniciativa do movimento é do chef britânico Jamie Oliver, que tem se envolvido desde 2002 em causas relacionadas à boa alimentação, por meio da Jamie Oliver Food Foundation, com apoio da The Good Foundation.

Confira as dicas do Instituto Akatu e escolha a sua!

1. Piquenique saudável

Que tal organizar um piquenique saudável na escola ou então com sua família? Além de ser um jeito simples de curtir sua cidade, também é uma ótima oportunidade de rever nossos hábitos de consumo, com mais alimentos frescos e orgânicos. O primeiro passo é escolher um local adequado, de preferência perto de você, assim é possível ir a pé, de bike ou transporte público. Se for de carro, dê carona. Ao montar a cesta, dê prioridade a alimentos da região e da estação, que tendem a estar mais frescos e mais baratos. Leve canecas, jarras, copos ou squeezes, assim você evita os descartáveis.

2. Concurso de receitas

Convide a família, a turma da escola ou pessoal do escritório para um concurso de receitinhas sustentáveis. A ideia é que cada participante faça um prato que combine sabor, ingredientes frescos e saudáveis, sem itens com conservantes e corantes artificiais ou altamente industrializados. Juntos, calculem bem a quantidade de comida, para evitar ao máximo o desperdício.

3. Oficina de cozinha saudável

Você sabe cozinhar bem ou tem algum amigo que é apaixonado por culinária saudável? Então organize uma oficina de cozinha para seus amigos e suas amigas. Além de ensinar algumas receitas, você pode pesquisar sobre as propriedades benéficas dos alimentos que serão utilizados, dar dicas de como aproveitar ao máximo cada item e como descartar as sobras de forma correta. Assim, cada um poderá levar todos esses aprendizados para praticar em suas casas.

4. Dicas culinárias pelas redes sociais

Outra ideia é criar uma página ou uma comunidade nas redes sociais só para trocar receitas saudáveis, dicas de reeducação alimentar, truques para aproveitar integralmente cada alimento e evitar o desperdício. Vale até tirar fotos dos pratos saudáveis do seu almoço e postar nas redes sociais com a #FoodRevolution

5. Jantar nutritivo com os amigos

Comemore a data convidando os amigos para um jantar sustentável. Escolha um cardápio bem especial. Para entrada, uma salada verde, de preferência orgânica. Como prato principal, você pode optar por peixe ou proteínas vegetais (evite a carne vermelha, pois sua produção contribui para o aumento do efeito estufa). Use legumes comprados de produtores locais. E para sobremesa: frutas da estação. Ficou em dúvida sobre a bebida? Uma boa dica é água aromatizada com folhas de hortelã natural.

6. Percurso Comer, Dividir e Brincar, do Edukatu

Escola também é espaço para se falar sobre alimentação saudável e consciente. Professores e professoras podem abordar o tema por meio de atividades lúdicas e divertidas com o percurso “Comer, Dividir e Brincar”, do Edukatu (www.edukatu.org.br), plataforma aberta e gratuita de aprendizagem para o consumo consciente do Instituto Akatu. O conteúdo busca incentivar o conhecimento de alimentos e suas funções no corpo, como forma de tomar decisões vinculadas a uma alimentação saudável. Dentro do percurso, ganham destaque também alimentos nativos brasileiros na exploração de um vasto mundo da alimentação consciente.

7. Desafio do uso integral dos alimentos

Crie um desafio para seus amigos! Quem consegue utilizar todos os alimentos integralmente em uma receita? Vale usar cascas, sementes, talos e folhas de legumes, verduras e frutas. Além de nutritivos, podem se tonar verdadeiras iguarias, dependendo da forma como são preparados. Há receitas de bolos, pães e outros pratos que podem ser enriquecidos com partes dos alimentos que são desprezados pela população. Além de economizar dinheiro e evitar o desperdício de recursos naturais, você evita emissões de gases de efeito estufa desnecessárias e aproveita ao máximo o valor nutricional dos alimentos que comprou.

8. Visitas em feiras de alimentos regionais

Um bom passeio é ir a algumas feiras de sua cidade e comprar alimentos regionais, ou seja, produzidos localmente. No Norte, por exemplo, você encontra bacuri, cupuaçu, tucumã e feijão-de-asa. No Nordeste temos iguarias como jerimum, seriguela, dendê e umbu. No Centro-Oeste há abacaxi-do-cerrado, macaúba, jatobá e catolé. O Sudeste oferece amora-do-mato, brejaúba, pitanga e capeba. Já no Sul há lentilha, broto de bambu, almeirão roxo e pinhão.

9. Desafio da lancheira saudável

Sugira na escola um desafio de lancheiras saudáveis. Os alunos recebem orientações e podem trazer no dia a combinação que gostarem mais. Alguns exemplos de lanches saudáveis são bolos e tortas caseiras – feitas com ingredientes frescos e sem produtos muito industrializados –, espetinho de frutas, frutas secas, sucos de frutas integrais, pães integrais, sanduíches de queijo branco, patês e geleias caseiras e água de coco.

10. Oficina de horta urbana

Junte a comunidade de seu bairro para uma oficina de horta urbana orgânica. A agricultura familiar traz muitos benefícios: estimula o convívio social, serve de instrumento pedagógico para atividades de educação ambiental, ocupa espaços ociosos na cidade, além de favorecer a melhoria dos hábitos alimentares das pessoas envolvidas, já que os alimentos são produzidos localmente e sem agrotóxicos, que contaminam o solo.

11. Criação de um blog sobre alimentação sustentável

Reúna a galera da faculdade para montar um blog sobre alimentação sustentável. Pesquise sobre o assunto, converse com especialistas, troque informações, leia artigos e divulgue para a comunidade estudantil. A página pode ser atualizada por mais de uma pessoa. Vamos nessa?

12. Roda de conversa sobre alimentos e sustentabilidade

Convide um nutricionista especialista em alimentação saudável e sustentável para uma roda de conversa na associação do seu bairro, ou chame a vizinhança para um encontro.

13. Experimente mais alimentos crus

Já pensou em experimentar mais alimentos crus? Essa é a ideia da alimentação viva, que preza pelas comidas vegetarianas orgânicas cruas, ou seja, não cozidas, que estão em seu estado natural, sem serem processadas ou refinadas. É baseada no conceito de que as altas temperaturas destroem os nutrientes e os fitoquímicos, que são fundamentais para a saúde. Você também pode incluir nas refeições grãos germinados e frutos frescos e secos.

14. Desafio do omelete saudável

Neste ano, o Food Revolution Day propõe um desafio internacional de receitas de omelete com ingredientes locais. Você pode conferir a receita do chef Jamie Oliver (com queijo cheddar ralado), mas pode criar a sua com ingredientes típicos do Brasil. A receita e a foto da sua invenção deve ser postada com a hashtag #FoodRevolution. A receita vencedora receberá um troféu e será reproduzida pelo chef no seu site Jamieoliver.com.

15. Contação de histórias que alimentam o estômago e a alma

Reúna as crianças da família ou do bairro para contar histórias em que o tema seja alimentação saudável, e em seguida coloquem a mão na massa na cozinha. Uma boa sugestão é o livro infantil “Por que alimentar-se bem?” (Editora Papagaio), escrito pelas nutricionistas Samantha de Andrade e Viviane Vieira, do Centro de Referência para a Prevenção e Controle de Doenças Associadas à Nutrição (CRNutri), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP). O livro mostra desde a importância de se fazer de cinco a seis refeições por dia, sempre em ambientes tranquilos, a advertência sobre o uso exagerado do sal, o papel das fibras nas refeições diárias até a necessidade de sempre beber água.

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