A Revista Caros Amigos de fevereiro de 2017 traz a matéria A prisão do consumo que fala sobre o rompimento com os padrões e lógica capitalistas ao utilizar estilos de vidas mais sustentáveis. Diversos personagens e exemplos são retratados ao longo do texto. Em um dos depoimentos, o filósofo Renato Nunes Bittencourt explica que não objetiva a negação do consumo, mas sim a consciência de que o modo de vida pautado na satisfação imediatista das demandas materiais não produz a tão sonhada felicidade.
A matéria também conta a experiência de Giovana Bazoni que foi fazendo pequenas mudanças em sua vida até chegar ao que objetivava: primeiro largou a carne vermelha, depois o cigarro até abandonar o trabalho que não era o gostava.
Para falar sobre consumo consciente, Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu falou sobre o atual padrão de consumo das pessoas e a dados sobre o grau de consciência das relacionado com o consumo consciente. Para o executivo, houve uma maior conscientização da sociedade desde 2010. “O Brasil evoluiu muito em termos de conscientização. Hoje, há mais pessoas dispostas a sacrifícios em prol do coletivo, com benefícios em longo prazo, independentemente da situação econômica do País.”
Entre diversas outras falas, Helio ressalta que consumir não significa apenas adquirir um bem. É preciso levar em conta o impacto que isso terá na natureza, na geração de empregos e em condições melhores de trabalho.