O Santander Brasil reduziu em 36% suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos últimos três anos, segundo levantamento feito pela instituição este ano. O resultado é reflexo da adoção de ações sustentáveis, como a substituição da iluminação fluorescente por LED nas agências bancárias, maior uso de recursos como áudio e videoconferência, que tornou possível reduzir em 24% as viagens de negócios, e a ampliação de serviços digitais, que resultou na queda de 33% no consumo de papel.As ações foram reconhecidas em uma homenagem prestada pelo Programa Brasileiro GHG Protocol, iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade da EAESP-FGV, que desenvolve inventários corporativos de GEE e oferece suporte técnico às empresas. O evento comemorou os 10 anos do programa e contou com homenagem especial às empresas que participam desde o seu início, em 2008.
A apuração das emissões de cada empresa leva em conta o consumo de combustíveis e de energia elétrica, bem como impactos indiretos, como viagens aéreas, serviços terceirizados (como transporte de valores), entre outros.
É importante lembrar que todas as atividades humanas – especialmente o desmatamento, a queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados), a agropecuária, o desperdício de alimentos e a produção de energia elétrica – geram gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, que causam o aquecimento global e as alterações do clima no planeta.
Esse fenômeno tem piorado por causa dos atuais padrões de produção e consumo. Como consequências temos a incidência de secas, enchentes, tempestades, derretimento das geleiras que ameaçam a disponibilidade de água, de alimentos e de energia no mundo todo – mesmo que a maioria não perceba a conexão entre esses problemas e as suas próprias atitudes.
“É comum ver empresas contabilizarem apenas as emissões de transporte e viagens dentro dessa rede de fornecedores. No caso do Santander, contabilizamos ainda aquela oriunda da utilização de papel, da perda de energia nas linhas de transmissão e dos resíduos que enviamos para o aterro sanitário”, comenta Karine Bueno, superintendente executiva de sustentabilidade do Santander.
Cada um de nós pode rever seus hábitos de consumo como forma de combater as mudanças climáticas. Cada atitude, por mais simples que seja, conta – principalmente se servir de exemplo para outras pessoas e se for repetida ao longo do tempo.