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08.05.19 às 18:34

Menos absorventes, mais chocolates!

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Atualmente, o público feminino conta com diversos tipos de absorventes descartáveis que atendem várias necessidades (proteção diária, noturna, pós-parto) e preferências (com abas, sem abas, ultrafinos) e que já estão presentes na rotina de um grande número de mulheres.

Estima-se que uma mulher gera cerca de 200 kg de lixo devido ao uso de absorventes descartáveis desde a puberdade até a menopausa. Essa quantidade torna-se relevante diante do fato de que esses produtos contêm até 90% de plástico em sua composição e, na maioria das vezes, vão parar em aterros e lixões, pois a reciclagem deste tipo de resíduo é ainda embrionária no Brasil, levando muito tempo para se decompor no ambiente.

Além disso, a produção dos absorventes emite gases de efeito estufa e, uma vez nos aterros, podem contaminar os solos e as águas subterrâneas devido aos fluidos menstruais presentes nos resíduos.

Felizmente, o mercado oferece alternativas para que as mulheres ter conforto em seu ciclo menstrual sem agredir o meio ambiente. Algumas delas consistem na utilização de absorventes reutilizáveis de pano ou de coletores menstruais, que são duráveis, evitando assim a geração de resíduos, reduzindo os impactos da produção de novos itens descartáveis a cada mês e sendo mais econômicos financeiramente, pois eliminam a necessidade de novas compras a cada ciclo.

Se uma mulher substituir o uso de absorventes descartáveis comuns por alternativas duráveis como o coletor menstrual ou os absorventes de pano, evitará, ao longo de toda a sua vida fértil*, a emissão de 200 kgCO2, similar às emissões causadas pela produção de uma quantidade de chocolates suficiente para que essa mesma mulher consuma duas barras por ciclo durante o mesmo período. Como é preciso reduzir as emissões de carbono para combater as mudanças climáticas, não é melhor que elas sejam causadas pela produção de chocolates?

*38 anos, em média, da puberdade à menopausa.

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