Os impactos dos veículos automotores vão muito além das emissões de gases e material particulado que prejudicam o meio ambiente e a nossa saúde, mas dizem respeito também ao prejuízo econômico associado à posse de carros que são usados por muito pouco tempo a cada dia.
É inegável que os carros trazem mais conforto ao nosso dia-a-dia, porém, os custos com combustível, estacionamento, seguro e tantos outros, podem pesar (e muito) no bolso dos consumidores. Assim, em muitos casos, o uso do transporte público, mais especificamente o metrô, é a melhor escolha, tanto em termos de praticidade, quanto de economia.
Se você trocar a posse do carro próprio* pelo uso do metrô para ir e voltar do trabalho, ao final de um ano terá economizado R$ 9.582,34. Ao investir esse valor no Tesouro Direto, essa economia pode render mais de R$ 275 mil em apenas 16 anos!
*considerando custos com combustível, estacionamento, seguro, IPVA e revisão do veículo. Parte-se da premissa de que o carro próprio é um modelo popular (Hb20) movido à gasolina.
Dados:
– Quilometragem dos deslocamentos por carros no Brasil: 121,5 bilhões km/ano (ANTP, p41)
– Número de deslocamentos por carros no Brasil por ano: 16,2 bilhões (ANTP, p38)
– Autonomia de um carro popular (Hb20) movido à gasolina rodando em área urbana: 12,5 km/litro (HeyCar)
– Valor médio da gasolina: R$ 4,315/litro (ANP)*
– Valor médio gasto com estacionamento na cidade de São Paulo: R$ 246/mês (InfoMoney)
– Valor médio gasto com seguro de um carro popular (Hb20): R$ 148,27/mês (Seguro Auto)*
– Valor venal de um carro popular (Hb20): R$ 39.051/ano (G1¹)
– Valor IPVA: 4% sobre valor venal (G1²)
– Valor bilhete metrô: 4,30 (Metrô de SP, 2019)