loader image
08.09.25 às 17:12

Confesso: eu não sabia o que era Greenwashing

E antes que você ache que é coisa de gente distraída, calma… deixa eu te contar.
Confesso: eu não sabia o que era Greenwashing

Quando entrei no Instituto Akatu, além de cuidar de comunicação e marketing, assumi também a área de conteúdo e pesquisas. E aí aconteceu algo curioso: fui impactado pelos próprios dados que eu ajudava a sistematizar.

Nunca tinha parado pra entender de verdade o que era greenwashing. Mas quando vi uma metodologia clara, com tipos bem definidos e exemplos reais, caiu a ficha: eu já tinha caído nisso — e mais de uma vez.

E aí, num belo dia, vi um anúncio de protetor solar no Instagram. Um vídeo bem produzido, com três grandes “argumentos sustentáveis” para vender o produto:

1. “Não testado em animais”

Na hora parece um diferencial… até lembrar que testes em animais já são proibidos por lei no Brasil.
➡ Clássico greenwashing por irrelevância.

2. “Biodegradável”

Legal, né? Só que… biodegradável em quanto tempo? Em que condições? No oceano? No solo? No armário do seu banheiro?
➡ Isso é greenwashing por falta de provas.

3. “Amigo dos corais”

Confesso que nessa hora eu dei risada. Pensei: “Isso é um protetor solar ou o Bob Esponja?” 😅
➡ Esse é um caso de greenwashing por incerteza.

O que eu aprendi?

Além de comparar o protetor com o Bob Esponja (e rir sozinho), aprendi que ter método importa.

Porque quando você sistematiza, organiza, nomeia… você entende, identifica — e começa a questionar. Foi o que aconteceu comigo.

E agora, eu nunca mais olho um rótulo do mesmo jeito.

compartilhe
FacebookTwitterLinkedInWhatsAppEmailCopy Link
Veja também