Mudar hábitos a favor de uma alimentação saudável e compartilhar propostas sobre sustentabilidade e consumo consciente relacionadas aos alimentos é um dos objetivos do Food Revolution Day (Dia da Revolução Alimentar). O chef inglês Jamie Oliver foi quem começou a campanha, convocando as pessoas para que, neste dia, ao cozinhar, escolham alimentos orgânicos e naturais. Agora, a data é também comemorada em muitas cidades do Brasil e em mais de 90 países.
A alimentação saudável é um dos grandes desafios mundiais. Ainda são poucas as pessoas que consomem a quantidade recomendada de frutas e hortaliças, por exemplo. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em abril deste ano, apenas 24,1% dos brasileiros ingerem 400 gramas diários destes alimentos, em cinco ou mais dias da semana – a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A data é uma oportunidade para a comunidade escolar trabalhar a alimentação saudável e o consumo consciente de alimentos. É o que fazem muitos dos professores do Edukatu, rede gratuita e aberta de aprendizagem sobre o consumo consciente, promovida pelo Instituto Akatu em parceria com a Braskem. “A escola é o ambiente ideal para desenvolver projetos de consumo consciente a partir da alimentação. Esse ambiente favorece a aprendizagem e o compartilhamento de práticas de alimentação saudável, sem desperdício e com uso integral de alimentos”, afirma Silvia Sá, gerente de educação do Instituto Akatu.
Com o plano de aula “Comer e aprender“, por exemplo, os professores podem promover o debate sobre alimentação saudável. Quem já fez isso foi o professor José Marcos dos Santos da Escola Municipal de Educação Básica Professora Maria Rocha Santos Silva, em Coruripe (AL). O professor conta que percebeu mudanças no comportamento de seus alunos depois de usar este plano de aula. “Agora têm uma alimentação mais saudável e cuidam mais da natureza. Muito gratificante ver bons resultados! É essencial que as pessoas reflitam sobre seus atos de consumo e façam suas escolhas de forma consciente, considerando todo o ciclo de vida [do produto]. O intuito é formar consumidores mais preparados e conscientes”, comenta.
É essencial o uso e a busca destes materiais para o diálogo e o estímulo de seus alunos, ressalta José Marcos. “Desde que assumi a responsabilidade como professor, passei a utilizar materiais que pudessem trazer a realidade de fora para dentro da sala de aula como forma de estreitar as relações vividas, analisar, discutir, conscientizar e buscar novas alternativas.”, ilustra o professor.
Os circuitos do Edukatu estimulam o trabalho em equipe e a aprendizagem conjunta com professores e alunos. No Circuito Estilos Sustentáveis de Vida, o percurso “Comer, Dividir e Brincar”, desenvolvido com o apoio da Fundação Cargill, conta com vídeos, brincadeiras e jogos sobre alimentação saudável, desnutrição e obesidade. Neste percurso está um dos jogos mais utilizados pelos estudantes do Edukatu, o Piquenique Saga, que busca promover uma deliciosa reflexão sobre o que é colocado no prato e como estas escolhas podem resultar em uma refeição mais saudável.
O plano de aula “Tempero e arte” também traz mais atividades para refletir sobre o assunto. Os vídeos disponíveis na rede, como o “Guia para uma alimentação saudável”, trazem ainda dicas práticas, que são boas opções para o debate.
Leve a alimentação saudável para a sala de aula!
Acesse:
“Comer e aprender”: bit.ly/comer-e-aprender
“Tempero e arte”: bit.ly/tempero-arte
“Guia para uma alimentação saudável”: bit.ly/guia-alimentacao
“Comer, Dividir e Brincar”: http://bit.ly/circuitos-edukatu
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