O Itaú Unibanco, instituição financeira pioneira na adoção de práticas de sustentabilidade no Brasil, anuncia a adesão ao Net-Zero Banking Alliance (NZBA), acordo mundial liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar os recursos necessários para construir uma economia global com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa, alinhada ao Acordo de Paris. O compromisso internacional complementa a agenda de responsabilidade climática do banco, que ambiciona apoiar os clientes na transição do mercado para uma economia neutra em carbono.
“A adesão do Itaú Unibanco ao Net-Zero reforça nosso compromisso de apoiar a redução das emissões de gases de efeito estufa tanto das nossas operações, quanto dos nossos negócios, em linha com os objetivos estabelecidos no Acordo de Paris. As ações foram estruturadas em blocos de redução, remoção e compensação de emissões, direcionadas principalmente no engajamento dos
nossos clientes para a urgência da transição climática”, afirma Leila Melo, diretora-executiva Jurídica e de Relações Corporativas do Itaú Unibanco.
“O Itaú é uma das instituições financeiras pioneiras no Brasil na adoção da agenda de sustentabilidade e também tem uma participação relevante no mercado de crédito. Queremos ser o banco da transição para uma economia de baixo carbono e, para isso, por meio da recém-criada área ESG Negócios no Itaú BBA, vamos colocar a experiência que temos no assunto e nossa capacidade de financiamento para ajudar nossos clientes de forma ativa e customizada nesta agenda”, comenta Flávio Souza, presidente do Itaú BBA.
A NZBA é formada por 59 bancos de 29 países, com aproximadamente US$ 39 trilhões em ativos, que representam 25% de ativos bancários globais, o que demonstra a importância do setor bancário para a sustentabilidade do planeta. A participação do Itaú Unibanco, maior banco privado da América Latina, reforça o protagonismo do setor financeiro na agenda ambiental global e o engajamento da instituição com o tema.
A estratégia do banco, que já é neutro em carbono para emissões diretas (escopos 1 e 2), consiste em reduzir as emissões em 50% até 2030 e se tornar carbono neutro até 2050. Para isso, além do recente anúncio de contribuir com R$ 400 bilhões para setores de impacto positivo e transações ESG até 2025, o Itaú estabeleceu os seguintes planos de ação:
• Validar meta de redução de emissões junto ao SBTi (Science Based Target Initiative), a qual contribui para que a elevação da temperatura média global se mantenha abaixo de 1,5ºC;
• Reduzir as emissões de operações próprias;
• Apoiar o desenvolvimento e estimular plano de transição climática para clientes de setores intensivos em carbono;
• Gerar oportunidades no agronegócio, como recuperação de pastagens, restauração ecológica e produção de biocombustíveis;
• Criar produtos e times dedicados ao apoio à transição de clientes para descarbonização da economia, como climate bonds e linhas específicas de crédito;
• Incentivar o empreendedorismo e apoio a tecnologias e startups de redução e remoção de CO2;
• Investir em projetos de conservação e restauração florestal, em linha com o Plano Amazônia;
• Ofertar produtos específicos para clientes do varejo, além de realizar campanhas de conscientização;
• Seguir incentivando mercados voluntários de compensação de emissões por meio de plataformas próprias e compromissos;
Para aprimorar ainda mais as análises de finanças climáticas, o banco integra a iniciativa PCAF (Partnership for Carbon Accounting Financials), colaboração internacional entre instituições financeiras para mensuração e análise de emissões de portfolios. A participação é essencial para fortalecer o gerenciamento de riscos, desenvolvimento de oportunidades e definições estratégicas associadas às mudanças do clima.