Comentário Akatu: A incidência dos efeitos das mudanças climáticas segue aumentando, apesar de estudos recentes apontarem que a taxa de aquecimento global na última década será menor que o previsto. O volume de gelo no ártico, por exemplo, continua diminuindo, como aponta a notícia abaixo, e especialistas apontam que em até 10 anos o verão na região será completamente sem gelo. Eventos climáticos extremos, como inundações, secas e variações térmicas abruptas, têm se tornado mais frequentes e prolongados, o que evidencia a relação de interdependência ao longo da história entre a ação humana e o impacto sobre os ecossistemas e o comportamento climático. Por meio de mudanças em suas práticas cotidianas, os consumidores podem colaborar e ser parte da solução desse problema. Percebendo-se como cidadãos e se empoderando, podem pressionar as empresas para produzirem de forma mais limpa. Este novo comportamento e esta nova consciência são primordiais para reduzir o aquecimento global e suas consequências ruins ao clima do planeta.
Uma das maiores catástrofes dos nossos tempos é o degelo no mar ártico e seus impactos nos eventos climáticos extremos decorrentes das mudanças climáticas (veja CryoSat-2 Confirms Sea Ice Volume Has Collapsed).
A metáfora visual que mais evidencia essa diminuição média da quantidade de gelo no ártico é “Espiral da Morte”, criada por Andy Lee Robinson para mostrar, mês a mês, desde 1979, essa tendência de derretimento:
Se essa tendência de diminuição de volume de gelo continuar, os especialistas dizem que em até uma década poderemos ter um verão sem gelo no Ártico.
Pesquisas recentes mostram que também pode trazer uma mudança climática permanente em direção a eventos climáticos extremos e prolongados como secas, alagamentos, ondas de frio e calor.
Para mais explicações sobre a ligação entre a Espiral da Morte e os eventos climáticos, assista a entrevista com o Dr. Jeff Masters e a Dra. Jennifer Francis, produzido por Peter Sinclair (em inglês):
Clique aqui para ler a notícia original em inglês, publicada pelo Climate Progress.
