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13.11.13 às 17:15

Pregão exclusivo de renováveis leiloará energia solar pela primeira vez

O leilão marca a estreia da fonte solar nos pregões de comercialização de energia efetuados pelo governo a cada ano
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Comentário Akatu: Apesar de notícias promissoras, ainda será necessário longo tempo para que gradualmente se substituam as energias fósseis por renováveis. Para essa transição, e depois dela, é cada vez mais importante o papel do consumidor. Consumir energia de forma consciente é optar por fontes mais sustentáveis já existentes e demandar do mercado soluções de qualidade e em quantidade adequadas, além de utilizar o necessário para garantir bem-estar, sem desperdício. Demandar do poder público o apoio ao desenvolvimento de fontes renováveis de energia, como a citada na matéria abaixo, e à educação para o consumo consciente também são formas de contribuir para um futuro mais sustentável.

Um total de 429 projetos foi habilitado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, para o leilão de energia A-3, que o governo federal promoverá na segunda-feira, 18 de novembro, com o objetivo de garantir o abastecimento do mercado consumidor nacional em 2016. A capacidade instalada alcança 10.460 megawatts (MW).

A fonte de geração eólica (dos ventos) responde por 381 empreendimentos, totalizando 9.191 MW, dos quais 105 projetos estão localizados na Bahia e 110 no Rio Grande do Sul. O restante está distribuído no Ceará (51), no Maranhão (seis), em Pernambuco (dez), no Piauí (26), no Rio Grande do Norte (71) e em Santa Catarina (dois).

A assessoria de imprensa da EPE informou que o preço máximo do leilão será de R$ 126 por megawatts-hora (MWh), para todas as fontes participantes.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, destacou que este é o primeiro leilão que conta com a participação exclusiva de fontes renováveis, além de marcar a estreia da fonte solar nos pregões de comercialização de energia efetuados pelo governo a cada ano.

Segundo Tolmasquim, embora a energia solar ainda não seja competitiva com as demais fontes, em termos de custo, sobretudo a eólica, “os projetos inscritos permitem que a EPE planeje a entrada da energia solar na matriz energética brasileira”. Trinta e uma centrais de geração fotovoltaica foram habilitadas para o leilão, somando capacidade de 813 MW.

Clique aqui para ler a notícia original publicada pela Agência Brasil.

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