No dia 4 de maio, Virgínia Antonioli, coordenadora da área de conteúdos do Instituto Akatu, participou do 33º Encontro de Defesa do Consumidor, promovido pela Fundação Procon, no Auditório da Associação dos Advogados de São Paulo, na capital paulista.
Virgínia participou do debate sobre o tema obsolescência programada, que é a política de design e produção de produtos de bens de consumo que se tornam facilmente obsoletos e, por isso, precisam ser substituídos com frequência. Ela destacou as diferentes formas de obsolescência que atingem os bens, os serviços e toda a sociedade em geral. Também falou sobre os impactos negativos ambientais e sociais associados a esse modelo e sobre conceitos, iniciativas e exemplos atuais que buscam reverter esse cenário.
Participaram também do debate Manoel Vidal de Castro Melo, diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas e Científicas (IPTC) e Maria Inês Dolci, vice-presidente do Conselho da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE), com mediação de Carlos Alberto Safatle, diretor de estudos e pesquisas da Fundação Procon-SP.
Consumo consciente
A obsolescência programada gera um impacto negativo no meio ambiente, que não consegue se regenerar na mesma velocidade do desgaste sofrido no processo de produção e descarte dos bens de consumo. Por isso, é importante que os consumidores mais conscientes reforcem os primeiros esforços para vivermos em um mundo onde os produtos sejam utilizados até o limite de sua vida útil. Outras atitudes são apoiar as políticas públicas que estimulem as empresas a não praticar a obsolescência programada e a disseminar a cultura de prolongar ao máximo a vida útil dos objetos. Assim é possível contribuir para que a natureza e a sociedade possam viver sob uma a pressão muito menor, na direção do consumir como forma de melhorar o bem-estar das pessoas e não como um fim em si mesmo.